A Anorexia em Foco: Reflexões a partir de «O Mínimo
Para Viver» com Perspectiva Psicológica.
Carolina Ferreira Baptista, uma renomada Investigadora, passou por uma fase extremamente dificil de lutar contra a Anorexia.
Em uma Entrevista exclusiva, ela compartilha os Desafios que enfrentou, as Estratégias que a ajudaram a superar a Doença e como essa Luta foi vivida.
Em sua Busca por entender melhor essa Condição complexa, Carolina tem conversado com diversas Pessoas que também lutam contra a Anorexia, buscando compreender as nuances e desafios que cada Indivíduo enfrenta.
A Anorexia Nervosa, Doença Mental da qual a própria Jovem Carolina também está a recuperar, usando a Plataforma Ana.Diz. para entender melhor a Doença e ajudar outras Pessoas.
Este Site em causa inclui no seu Conteúdo um Podcast onde Carolina conversa com Especialistas e recebe contatos de Pessoas que procuram o seu Apoio.
No fim do Texto fica a seguinte pergunta: Após a Recuperação dos Doentes portadores de Anorexia, a luta pode mesmo acabar por ser ganha?
Neste Artigo de seu Nome: «Carolina fala com Pessoas com Anorexia para entender a Doença que enfrentou- e enfrenta», a Jovem Jornalista Ana Isabel Ribeiro dá-nos a conhecer o testemunho acerca do dilema relativo á Doença Alimentar Anorexia, o qual foi enfrentado pela Jovem Carolina Ferreira Baptista durante a sua Adolescência, sendo que desde essa altura a Jovem tem feito questão de dar a conhecer de modo aberto toda a sua Luta contra este Transtorno Alimentar fazendo assim uso da sua experiência Pessoal para chamar a atenção de toda a População Portuguesa para o Distúrbio Psicológico em causa.
Quem sofre desta Doença costuma começar em certa altura da sua Vida a comer menos, contam calorias e passos, evitando alimentar-se como devia e por último deixam mesmo de comer por completo.
Já por outro lado, sempre que estão rodeados por outras Pessoas do seu Circulo de Amigos fazem questão de manter a sua boa disposição bem como a obsessão pela ideia de terem o chamado «Corpo Ideal», não deixando de lado nem o Exercício Fisíco nem muito menos a Alimentação Saudável.
Esses são somente alguns dos Comportamentos de quem passa por uma Anorexia Nervosa, os quais são desmistificados pela Jovem Assistente Convidada do Departamento de Ciências da Universidade Nova de Lisboa, através da Rede Social Ana.diz, a qual se trata de um Espaço de Partilha de Histórias de quem como ela conhece muito bem a Doença Alimentar em causa dado que na sua Adolescência foi Anorética quer de quem se encontra a passar neste momento pelo Distúrbio, Site este que já deu igualmente origem a um Podcast.
Levando em consideração tal Projeto, o qual havia sido lançado pela Jovem no mês de Abril de 2022 tendo tal Iniciativa contado para a sua Tese de Doutoramento no Curso Ciências da Comunicação onde não só desempenha esta Profissão de Assistente Convidada como ainda é igualmente Doutoranda no mesmo local de Ensino estando a tirar o seu Grau Académico Avançado.
Desde que deu inicio ao seu Doutoramento, a Jovem Carolina já aprendeu a reconhecer quais são os sinais e sintomas da Anorexia que devem ser detectados o mais cedo possível para que se possa então dar inicio ao tratamento adequado á Pessoa em causa sendo que por outro lado em termos de Apoio Psicológico ficou a par do quanto é importante que terapias como é o caso da Terapia Cognitivo-Comportamental igualmente conhecida pelas suas iniciais TCC tem importância no que se refere aos cuidados a ter no tratamento de Transtornos Comportamentais a Nível Alimentar sendo que por último existe não só a fase da Educação e Conscientização em que é preciso chamar a atenção para a temática de como são desenvolvidos os Transtornos Alimentares para que desta forma seja reduzido o estigma em prol desta Doença Alimentar do Foro Psiquiátrico incentivando os Doentes a receberem Ajuda Médica e para finalizar existe ainda a importante Rede de Apoio em que o precioso auxilio prestado quer por Amigos, Familiares quer por Profissionais de Saúde é relevante para que estas Mulheres e embora num grau inferior igualmente os Homens também sofrem da doença sendo que nos dias de hoje tal como acontecia em 2022 essa proporção mantém-se relativamente igual.
Durante o decurso dos seus Estudos, a Jovem chegou portanto a recolher dez testemunhos de Pessoas que até há bem pouco tempo eram de todo desconhecidas para a Estudante de Cíências da Comunicação.
Embora todos os dez testemunhos tenham sido efetuados a Mulheres, com idades estimadas entre os 22 e os 60 anos, a quem a Doença se deu a conhecer de modo desigual, contudo é importante dizer que os Homens também são vitimas deste Distúrbio Alimentar, sendo que no entanto ainda são poucos aqueles que admitem o problema de saúde mental e tudo porque tal como fez questão de contar em 2022 á Rúbrica P3 a própria Jovem Carolina haveria de revelar o seguinte:
«Eles não se chegam á frente assumindo que têm uma Anorexia porque acreditam que isso é uma Doença de Mulher».
Durante o decorrer de cada uma dessas Reuniões, a Investigadora do Núcleo Superior de Ensino Lisboeta Universidade Nova de Lisboa apenas desejou ouvir os testemunhos para depois estudar essas entrevistas e colocar a sua conclusão no seu Depoimento.
Já do outro lado do ecrã ou até mesmo do telefone, as Inquiridas têm dado a conhecer todo o seu à-vontade em revelarem no dia da entrevista de que modo teve inicio os primeiros impulsos que sentiram em querer emagrecer bem como se encontravam nesse dia a nível de Saúde.
Através do Site Ana.Diz, a Jovem Carolina efetuou uma importante procura pelo número de Pessoas que padecem ou padeceram até ao ano de 2022 de Anorexia sendo que na altura da entrevista disse que havia encontrado Pessoas que até então em grande parte eram Indivíduos na sua grande maioria «sem formação que tiveram uma Anorexia há 40 anos e têm medo de comer Pão apesar de estarem fisiologicamente saudáveis» bem como «Raparigas com Níveis muito altos de Formação e muito Sucesso Profissional que sabem exatamente que aquilo que estão a fazer não é saudável, mas não conseguem não o fazer».
No entanto, existia á época um importante pormenor que essas Jovens Mulheres não sabiam em grande parte dos casos: É que tanto interesse por parte da Jovem Carolina Ferreira Baptista não se limitava apenas a uma simples pesquisa e tudo porque como já se sabe muito bem, a Jovem que á data da Edição da Noticia tinha 25 Anos também estava em processo de Recuperação de uma Anorexia:
«Queria perceber muita coisa que não entendia, só tinha vivido a experiência na primeira Pessoa», confessou a Jovem pela primeira vez. Tudo porque tal como ela, igualmente uma das suas Entrevistadas, também não era na altura capaz de comer quer Pão quer Massa.
No caso de Carolina, o chamado «fascínio pela magreza» teve o seu início quando tinha somente oito anos de idade, fase em que ganhou um pouco mais de peso.
Mesmo assim, tudo piorou realmente a partir do momento em que passou a restringir alguns alimentos durante a altura da Adolescência, ao ponto de ter acabado por ficar «obcecada por comida saudável», elucida.
Portanto, como podemos a partir de agora tudo haveria de piorar no ano de 2020, aquando da realização do primeiro Confinamento devido á Doença Pandémica Covid-19, altura em que ao ter ficado em casa tal situação levou-a a que estando longe dos amigos acabasse por perder bastante peso, aliás, ainda mais do que aquele que devia:
«Não conseguia controlar nada, porque nenhum de nós conseguia, e isso depositou-se no controlo da minha Alimentação. Viemos todos para casa em Março e eu perdi seis quilos num mês e meio» ou seja até Agosto em somente cinco meses a Jovem já havia perdido dez quilos.
Na situação de Carolina, o que a distancia atualmente das suas Seguidoras é o importante dado de que ao contrário do que acontecia há uns anos atrás é o fator de que atualmente já consegue reconhecer os Problemas de Saúde quer a Nível Físico quer Psicológico que as Restrições Alimentares que efetuou durante anos lhe causaram.
Revelando o que sente quando efetua uma entrevista a Jovem confessa:
«As Pessoas que entrevisto ainda não conseguem muito bem ser honestas, isto é denunciado pelas coisas que dizem. Dizem que já estão muito melhor e que se sentem muito bem, mas que ainda só comer três ou quatro coisas».
Assim posta a situação, a Jovem diz que as Pessoas por si atendidas ainda não veêm com bons olhos o dado de que têm que se alimentar de um modo mais saudável, ao revelarem frases como esta:
«Eu ainda continuo a contar calorias mas já não conto como contava há um mês».
Existem dois fatores que levam á Anorexia:
Dificuldade em controlar a própria Vida e Dilemas
Familiares.
A Vontade em controlarem a própria Vida bem como as Relações Familiares por vezes Conflituosas dado que existem muitos Jovens que têm dificuldade em se relacionar com a sua Família durante a altura mais difícil da sua Vida provém do desejo em eliminar a Solidão que sentiam nessa fase da sua existência.
E assim sendo, a Jovem Investigadora Carolina enquanto foi efetuando um Teste aos testemunhos que havia recolhido das suas Entrevistadas entendeu qual era o motivo que muitas das vezes se encontra disfarçado que levou essas Dez Pessoas por si escutadas á Anorexia: grande parte dos Inquiridos lidou muito mal com as Relações Famíliares sendo que muitos dos casos têm origem na Autoridade Paternal durante a parte da Infância o que, na Vida Adulta, acabou por se traduzir na grande necessidade quererem ser auto-suficientes:
«Tudo isso passa pelos Comportamentos Alimentares, de Exercício Físico e de Gestão das Rotinas Diárias», adianta.
A seguir vem a grande sensação de Solidão e Incompreensão que conduz á não ingestão de alimentos.
De igual modo, características como é o caso de serem organizadas e disciplinadas em relação a si mesmo.
Sendo como muito bem se sabe na primeira pessoa conhecedora do distúrbio alimentar em causa, Carolina confessa que o primeiro sinal de alerta é ter em atenção que uma Pessoa decide a certa altura mudar de repente os seus hábitos de Alimentação.
Assim feito, o caso de não ingerirem hidratos de carbono é somente um dos exemplos mais usuais da Anorexia sendo que por outro lado também existem Anoréxicos que se negam a escolher os alimentos tidos como sendo saudáveis, como é o caso dos seguintes Legumes: Cenoura e Abacate.
Tudo porque segundo Carolina:
«Para aquela Pessoa, aquele Alimento vai engordá-la. E ao engordá-la vai polui-la, vai torná-la numa Pessoa mais suja, menos digna, menos capaz de se controlar a si e aos seus impulsos».
Após isso, eis que é então dado inicio á fase de Isolamento Social:
Tudo porque a determinada altura, quer o nosso Amigo quer Familiar que dantes comia connosco passa a desejar fazê-lo sozinho e na sua própria casa ao invés de conviver com outras Pessoas sublinhando o seguinte sinal da Doença:
«Deixa de ir a Festas e depois percebemos que aquela Pessoa desapareceu».
No momento em que o Doente reconhece que realmente padece de Anorexia, o seu Estado de Saúde já está tão agravado que o Paciente passa a ser preciso a ajuda clínica mas no entanto a sua Recuperação só tem lugar se porventura o Doente desejar que tal aconteça.
E deste modo, Carolina efetua o seguinte Comentário:
«Nunca devemos dizer á nossa Amiga ou ao nosso Amigo que ele se encontra bastante magro de uma forma direta e pouco sensível mas por outro lado também o caso de fecharmos os olhos perante o seu problema de Saúde neste caso também de Magreza Extrema também acaba por não resultar».
Ou seja, o mais importante é enfrentar a Pessoa de modo a que o seu Apoiante nesta luta contra a Anorexia consiga ir «criando um espaço de Confiança, Segurança e de algum Amor e Afeto» para que o Doente possa ficar a saber que tem do seu lado alguém com quem pode confiar numa altura tão difícil da sua Vida.
Este é inclusive um dos Apelos que mais são efetuados no seu Podcast de seu nome Trailer_Ana_diz, ou seja precisamente o mesmo que o da sua Plataforma Digital, na qual a Jovem Investigadora á altura da edição da notícia fala com Especialistas em Endocrinologia bem como com Terapeutas, Desportistas, Professores Universitários, entre outros tantos Profissionais ligados ao Setor da Saúde.
No dia em que Ana Isabel Ribeiro, Jornalista do Público bem como da Investigadora Carolina Baptista Ferreira deram a conhecer junto com a Colega desta, Danielle Miranda, onde deu a conhecer a forma como o nosso Corpo pode ser alvo de Discussão Politica, não só no que se trata á Luta nas Campanhas que são exibidas nas Ruas como igualmente em certos casos ser visto como «elemento performativo».
Na altura da publicação do Tema também existiram Pessoas que ao terem ficado a par da situação, ao ter escutado um dos cinco Episódios, tomou a resolução de irem em busca de Auxilio Médico para vencer a Luta contra a Anorexia.
Sem nunca terem desconfiado do caso de que igualmente a sua Interlocutora havia vivido a mesma, os seus Seguidores perguntam-lhe se porventura esta conhece algum Terapeuta ligado ao Setor da Alimentação ao que a Jovem lhes respondeu mantendo em segredo a sua verdadeira condição física dizendo o seguinte comentário:
«É algo que me enche de orgulho, porque percebo que pedir ajuda é muito dificil e as Pessoas sentiram que podem confiar em mim. Engrandece o Projeto.»
E após terem recuperado, a doença pode
desaparecer?
Embora esta seja uma Doença que foi reconhecida como um Transtorno Alimentar diferente na Década de 1870, mas que acabou por ganhar ainda mais atenção e reconhecimento na Comunidade Médica durante a segunda metade do Século XX em especial a partir dos anos 1970, no entanto quando lhe perguntaram se a Anorexia continua mesmo após o período de Recuperação, Carolina deu logo a conhecer a sua Opinião ao ter dito:
«Não estou na Investigadora, mas fica. É qualquer coisa que continua pulsando em nós independentemente de termos tido uma Anorexia há 40 Anos ou há seis meses», faz saber a Jovem.
De entre todos os Testemunhos que escutou na altura, Carolina somente se identificou com uma Mulher, a qual como ela também se encontra ligada ao Ramo da Saúde que na altura também se encontrava como a Jovem em pleno Processo de Recuperação.
E isto porquê? Porque tal como Carolina, também a Jovem em causa sabia reconhecer os Períodos em que se encontrava ou não feliz e até mesmo quando se comportava de um modo mais errado.
Carolina também compreende tal caso:
«Provavelmente vou viver sempre com qualquer coisa, mais não seja com a memória que vivi algo profundamente traumático para o meu Corpo e Saúde Cognitiva».
Como não podia deixar de ser, a Jovem Médica esclareceu que a Anorexia embora se trate de uma Doença séria também não pode ser vista como sendo uma eventualidade má.
Isto porque pode-se «escolher ficar doente a Vida Inteira» ou então iniciar um Processo de Recuperação sendo que nesse caso, tal como dá a entender a Pesquisadora, a Pessoa mantém mesmo assim alguns comportamentos de Restrição Alimentar, se bem que mais regularizados do que havia acontecido até então.
A Jovem diz então que o dado assinalado é bastante significativo:
«É assumir que passamos por esse trajeto e que isso até nos enriqueceu e nos tornou numa Pessoa mais completa. Ficamos com coisas e isso não tem mal nenhum.»
De entre todos os Testemunhos que escutou na altura, Carolina somente se identificou com uma Mulher, a qual como ela também se encontra ligada ao Ramo da Saúde que na altura também se encontrava como a Jovem em pleno Processo de Recuperação.
E isto porquê? Porque tal como Carolina, também a Jovem em causa sabia reconhecer os Períodos em que se encontrava ou não feliz e até mesmo quando se comportava de um modo mais errado.
Carolina também compreende tal caso:
«Provavelmente vou viver sempre com qualquer coisa, mais não seja com a memória que vivi algo profundamente traumático para o meu Corpo e Saúde Cognitiva».
Como não podia deixar de ser, a Jovem Médica esclareceu que a Anorexia embora se trate de uma Doença séria também não pode ser vista como sendo uma eventualidade má.
Isto porque pode-se «escolher ficar doente a Vida Inteira» ou então iniciar um Processo de Recuperação sendo que nesse caso, tal como dá a entender a Pesquisadora, a Pessoa mantém mesmo assim alguns comportamentos de Restrição Alimentar, se bem que mais regularizados do que havia acontecido até então.
A Jovem diz então que o dado assinalado é bastante significativo:
«É assumir que passamos por esse trajeto e que isso até nos enriqueceu e nos tornou numa Pessoa mais completa. Ficamos com coisas e isso não tem mal nenhum.»