Papa Francisco diz que para si os múltiplos Atentados
à Vida são uma «loucura indesculpável».
Aquando da Mensagem «Urbi Et Orbi» que só é dada única e exclusivamente por parte de Sua Santidade, Papa Francisco, o qual é o atual «Pastor da Igreja Católica Apostólica Romana», fez questão de dar a conhecer o que pensa acerca dos atuais Conflitos Armados que vão colocando em risco a Vida de Milhares e Milhares de Pessoas e decidiu pedir em seu Nome e em nome de toda a Humanidade um fim para este terrível Evento por causa das suas «Soluções Idóneas».
Tendo em atenção que hoje, Segunda-Feira (25/12/2023), é comemorado mais um Natal, o Santo Padre de Origem Argentina Papa Francisco celebrou aquela que é a tradicional Bênção Religiosa «Urbi Et Orbi» que em Português quer dizer «Para A Cidade, Para o Mundo e para o Universo», a qual Sua Santidade costuma conceder tanto no Natal como na Páscoa. Através deste tradicional discurso que como se sabe costuma ser lida a partir da Sacada Central pertencente à Basílica de São Pedro, que se situa na Cidade Papal de Roma, mais exatamente no sítio Religioso Vaticano, o Sumo Pontífice aproveitou a ocasião Natalícia para rezar pelo fim da Guerra no Mundo, Evento nefasto este que segundo o próprio Mario Bergoglio já fez saber é como que uma «viagem sem destino» a qual se pode igualizar não só a uma «derrota sem vencedores» como também a uma «loucura indesculpável».
Neste mesmo discurso, o Papa não quis igualmente deixar de criticar o grande responsável pelo surgimento de todos os Conflitos que existem no Mundo, ou seja, nada mais nada menos do que o maléfico mercado de compra e venda de armas:
«Para dizer não à Guerra, é preciso dizer não às armas. Com efeito, se o Homem, cujo Coração é instável e está ferido, encontrar instrumentos de morte nas mãos, mais cedo ou mais tarde, usá-los-á. E como se pode falar de Paz se cresce a Produção, a Venda e o Comércio das Armas?»
Por outro lado, no que se refere aos Conflitos Militares existentes um pouco por todo o Mundo, o Papa Francisco não quis deixar de assinalar a situação que se está a viver nos seguintes Países: Israel, Palestina, Ucrânia, Síria, isto para não esquecer o que se tem vindo a passar entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte.
«Não esquecemos as tensões e os conflitos que transtornam a Região do Sahel, o «Chifre de África», o Sudão, bem como os Camarões, a República Democrática do Congo e o Sudão do Sul. Aproxime-se o dia em que serão reforçados os Laços Fraternos na Península Coreana, abrindo percursos de Diálogo e Reconciliação que possam criar as condições para uma Paz duradoura», conta o Líder da Igreja Católica Apostólica Romana.
Papa Francisco e o seu Ponto de vista da Guerra
Israel-Palestina.
Já no que se refere ao Conflito Armado que a cada que passa se tem vindo a tornar mais problemático entre duas das Nações mais conhecidas do Médio Oriente, Israel e Palestina, Sua Eminência, o Papa Francisco não quis deixar de fazer o mesmo que já havia feito relativamente à situação vivida entre a Ucrânia e a Rússia e demonstrou toda a sua preocupação para com as Famílias que habitam na Região da Faixa de Gaza sendo que desta vez proferiu o seguinte discurso sobre o ocorrido:
«Aproxime-se em Israel e na Palestina, onde a Guerra abala a Vida daquelas Populações. A todas, abraço, em particular às Comunidades Cristãs de Gaza e de toda a Terra Santa. Trago no Coração a dor pelas Vítimas do execrável Atentado de 7 de Outubro passado e renovo um premente apelo pela libertação de quantos se encontram ainda reféns», sublinhou.
Sua Santidade orou ainda para que o fim das Operações Militares que se têm vindo a registar no Médio Oriente aconteça e assim se possa assistir finalmente ao fim do «seu espaventoso rastro de Vítimas Civis Inocentes» sendo que agora mais do que nunca é importante que «se ponha remédio à desesperada situação Humanitária, possibilitando a entrada das ajudas».
Por último, o Papa Francisco pediu ainda aos que assistiam quer ao vivo na rotunda Italiana da Praça de São Pedro, Roma, quer aos que o ouviam pelas Emissoras Internacionais de Televisão, em especial aqueles que são conhecidos como sendo os «Senhores do Mundo» devido ao seu Poder Político para que:
«Não se continue a alimentar Violência e Ódio, mas avance-se no sentido de uma solução para a Questão Palestiniana, por meio de um Diálogo sincero e perseverante entre as partes, sustentado por uma forte Vontade Política e pelo Apoio da Comunidade Internacional».