domingo, 2 de junho de 2024

Entre Elizabeth I e Cleópatra: Quem foram as 5 Rainhas mais controversas da História Mundial?



Quando não tememos tomar as nossas próprias 
decisões em nome de grandes amores. 

Embora estas Cinco Representantes Monárquicas Mundiais tenham feito parte de diferentes Casas Reais Europeias, o que as une é o facto de se terem tratado de importantes Mulheres que no seu respetivo tempo marcaram as suas Civilizações devido ao facto de terem tomado importantes Mudanças quer nas suas Vidas quer na daqueles que os rodeavam tendo tido Reinados Polémicos. 

1. Rainha Vitória de Inglaterra. 

Tendo ascendido ao Trono de Inglaterra com somente 18 Anos de Idade, tal situação ocorreu aquando da Morte do seu Tio, o então Rei Guilherme em 1837, o qual por causa de não ter podido ter Filhos levaria a que a Jovem Vitória se tornasse Monarca com somente 18 Anos de Idade. 
Durante o seu Reinado de cerca de 60 Anos, a Rainha seria não só responsável pela Inauguração de diversos Portos Maritimos no Continente Americano como ainda fez questão de dar todo o seu Apoio á questão da Abolição da Escravidão sendo disso exemplo o facto de ter pago á sua Escrava Sara os seus Estudos ao ter decidido enviá-la para um Estabelecimento de Ensino situado na Região Africana de Freetown, a qual se situava na Serra Leoa, onde ficou hospedada durante 4 anos mais exatamente entre os seus 8-12 Anos de Idade. 
Como não poderia deixar de acontecer estas atitudes tornariam então o País num dos mais importantes do Continente Europeu a partir da sua Época o que a levariam portanto a transformar-se num Icone Moderno e Elegante da Inglaterra do Século XIX. 
Mas na verdade e embora não seja de menosprezar o facto da Rainha Victória ter ajudado os mais necessitados na realidade talvez o seu feito mais notável tenha sido o de fazer saber á própria Família que jamais aceitaria um Casamento Arranjado pois desejava ao contrário do que era costume acontecer entre as Familias Reais da sua altura contrair Matrimónio com uma Pessoa que realmente amasse. 
Assim feito não admira nada que a Aristocrata tivesse sido ousada o suficiente para tomar a atitude de pedir a Mão do seu Primo, o então Príncipe Albert de Sanjonia-Coburgo-Gotha em Casamento no ano de 1840 tendo contrariado então a tradição que existia á época dos Nobres se casarem com Vestidos de Tons Fortes preferindo a sua Cor de Eleição, Branco (facto este que ainda nos nossos dias é colocado em vigor). 

2. Dona Inês de Castro

Embora não se tenha bem a certeza de qual é o local onde Dona Inês de Castro (Reino da Galiza, cerca 1320/1325 - Coimbra, 7 de Janeiro de 1355) nasceu, a única coisa que se sabe ao certo é que a Dama de Companhia de Origem Espanhola se haveria de mudar para o Território Português tendo como intenção trabalhar com a futura Monarca Portuguesa Dona Constança (Castillo de Garcimunõz, ca. 1316 - Santarém, 27 de Setembro de 1349), que viria a estar comprometida com Dom Pedro I (Coimbra, 8 de Abril de 1320-Estremoz, 18 de Janeiro de 1367) antes do Romance dos dois Amantes ou seja Dom Pedro I-Dona Inês de Castro ter sido tornado público. Mesmo assim, a Dama de Companhia da Rainha Constança bem como aquele que á época se tratava do futuro Rei de Portugal tornar-se realmente amante de Dom Pedro I com quem teve Quatro Filhos: 
1.Dom Afonso: Nascimento: 8 de Janeiro de 1315-18 de Janeiro de 1315 (10 dias). 
2.Dona Beatriz, Condessa de Albuquerque (Nascimento: 7 de Janeiro de 1347-Falecimento: 5 de Julho de 1381
3. Dom João, Duque de Valência (Nascimento: 23 de Setembro de 1349 - Falecimento: 22 de Outubro de 1397). 
4. Dom Dinis, Senhor de Cifuentes (Nascimento: 1 de 1354  
Dona Beatriz, Condessa de Albuquerque: Nascimento: 7 de Janeiro de 1347-Falecimento: 5 de Julho de 1381 (34 Anos). 
Dom João, Duque de Valência: Nascimento: 23 de Setembro de 1349 - Falecimento: 22 de Outubro de 1397 (48 Anos). 
Dom Dinis, Senhor de Cinfuentes: Nascimento: 1354- Falecimento: 1403. 
Tal facto tornar-se-ia público do resto da Corte Portuguesa depois de Dona Constança ter morrido aquando do nascimento daquele que viria a ser o seu primeiro e único Filho dado que a Jovem Monarca faleceria no Trabalho de Parto. Feito isto, o Monarca Afonso IV (Pai de Dom Pedro I) tinha como é de calcular medo que algum dos Filhos Bastardo do seu Descendente viesse a reivindicar anos mais tarde o seu Direito á Sucessão decidindo assim ordenar a Três Homens da sua Confiança que matassem Dona Inês de Castro. 
 Claro que ao ter ficado a par do Assassinato da Amante, o Príncipe Dom Pedro I desejou saber o porquê de tal crime cometido pelo seu Pai, o que só foi impedido pela sua Mãe, a Espanhola Beatriz de Castela. Algum tempo após a Morte do seu Progenitor, Dom Pedro I (Coimbra, 8 de Abril de 1320-Estremoz, 18 de Janeiro de 1367), o qual ficou conhecido quer como O Justiceiro devido á sua dedicação aos assuntos legais bem como ao facto de sempre se ter comprometido em aplicar devidamente as Leis de modo a que Pessoas Inocentes não fossem Presas e aquelas que realmente haviam cometido algum tipo de crime pagassem por isso sendo que era igualmente reconhecido como o Cruel ficando-se este segundo Apelido a dever á sua Relação Proibida com Dona Inês de Castro em especial a partir do momento em que se deu o Assassinato a Dama de Companhia de Dona Constança Manuel (Nascimento: Meados de 1316, Castillo de Garcimuñoz, Castela-Mancha, Espanha-Falecimento: 27 de Janeiro de 1349, (32-33 Anos), Santarém, Portugal, mais concretamente a partir do momento em que os Criados da Confiança de seu Pai, o Rei Dom Afonso IV, foram dados como culpados pela sua Morte acabando estes por serem Mortos como ato de Vingança por tão vil atrocidade. 
Em Homenagem a Dona Inês de Castro, Aia de Dona Constança Manuel, foi construida na Cidade de Coimbra, Zona Centro de Portugal, a qual é conhecida como Cidade do Conhecimento, dado que aqui encontra-se aquela que é a mais ancestral Universidade Portuguesa a qual é tida como sendo um Exemplo de Excelência e classificada como Património Mundial da UNESCO. 
Existe uma Lenda muito triste que rodeia a Vida de Inês de Castro, que nos dá a conhecer o facto de Dom Pedro ter dado ordens para que o seu Cadáver fosse retirado do Jazigo sendo realizada uma Cerimónia em que todas as Pessoas teriam que beijar a mão de Dona Inês de Castro, que na altura se encontrava vestida como se fosse uma Rainha. 

3. Carlota Joaquina 

No caso da Rainha Espanhola Dona Carlota Joaquina de Bourbon (Aranjuez, Madrid, 25 de Abril de 1775-Queluz, 7 de Janeiro de 1830), a qual ficou conhecida na História Mundial apenas pelos seus dois Primeiros nomes ou seja como Dona Carlota Joaquina, Rainha Consorte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves sendo anos mais tarde reconhecido igualmente como Reino de Portugal e Algarves entre os anos de 1816 e 1826 e Imperatriz Titular do Brasil, esta contraiu Matrimónio com o Rei Português Dom João VI de Portugal quando estava somente com 10 Anos de Idade, sendo que toca á primeira vez em que os Monarcas fizeram amor tal facto só foi registado quando já tinha 15 Anos. Até então, ambos os Monarcas moraram em Casas Separadas o que no entanto não os impediu de serem Pais de 9 Crianças. 
Posto isto, não é portanto de admirar que existissem dúvidas sobre o facto de que se realmente os 9 Filhos fossem do mesmo Pai pois eram bem diferentes umas em relação ás outras, o que como é óbvio levantou um Ponto de Interrogação quanto á Paternidade. 
Sendo uma Pessoa dotada de um Caráter Forte, Dona Carlota Joaquina era desprezada pela maioria da Corte Portuguesa, escandalizando todas as Pessoas dessa época com rumores de que talvez tivesse inúmeros Amantes. 
Dona Carlota Joaquina
foi igualmente punida pelo facto de ter feito com que o Esposo estivesse sempre a favor de Espanha, seu Pais Natal. 
A Rainha Dona Carlota Joaquina viveu durante 12 Anos em Território Brasileiro, sendo que no Site Aventuras Na História o Jornalista Caio Tortamano revelou que existem relatos de que esta Rainha nunca gostou realmente de nenhum momento que passou no nosso País. Inclusive existe até uma parte curiosa no texto de seu nome De Elizabeth I a Cleópatra: As 5 Rainhas mais Polémicas da História que nos dá a conhecer que quando saiu do navio que a trazia de regresso a Portugal, Dona Carlota terá sacudido os Sapatos para que não trouxesse consigo algum grão de terra Tupiniquim. 

4. Elizabeth I 

Sendo descendente do dificil Relacionamento que o Rei Inglês Henrique VIII (28 de Junho de 1491-28 de Janeiro de 1547) manteve com a Monarca e Rainha Consorte do Reino de Inglaterra entre os anos de 1533-1536, dois dias antes desta ter falecido com 29-30 Anos no dia 19 de Maio de 1536, altura em que foi acusada de Adultério, Elizabeth I foi designada pelo Monarca como sua Filha Ilegitima. 
Mas não seria por isso que ela deixaria de tomar posse como Rainha no ano de 1558 dado que dois dos Filhos do Monarca haviam falecido e por isso não demorou muito até que Elizabeth I conseguisse demonstrar que conseguia realmente orientar o seu Pais Natal, Inglaterra. 
A Prova disso é que para além de ter conseguido acalmar a agitação Religiosa oriunda da Reforma Europeia, Movimento importante no Setor do Cristianismo Ocidental na Europa do Século XVI o qual fez parte de um desafio Religioso e Politico para a Igreja Católica tendo em atenção os erros cometidos pelo Clero Romano, tendo então sido não responsável pelo aumento do Comércio e das Indústrias com Leis Trabalhistas tendo sido Promotora da Arte Inglesa. 

5. Cleópatra 

Aquela que se tratou da última Rainha da Dinastia Ptolomaica, na altura em que o seu Pai morreu, decidiria seguir com um Costume Secular tendo contraido então Matrimónio com o seu próprio Irmão, Ptolomeu XII, o qual tinha então somente 12 Anos enquanto que por seu lado Cleópatra estava com 17 anos. 
Contudo, uma Guerra Civil haveria de se instalar entre os dois Irmãos e Cleópatra seria obrigada a ter que refugiar-se na Síria, País este que á época se encontrava então sob Comando Romano onde pediria ajuda a Júlio César, que á época era um General e Politico de Origem Romana bastante ambicioso tendo-se tornado Estadista Romano no ano 60 a.C., altura em que Júlio César, Crassos e Pompeu estabeleceram aquele que foi o primeiro Triunvirato, Aliança Politica Informal que dominou a Politica Romana durante vários anos e a qual tinha como principal intenção fortalecer o Poder e Influência destes Três Lideres Militares. 
Aquando deste Periodo, o então seu Amante, o conhecido Imperador Romano Júlio César ganharia várias Batalhas Militares que seriam bastante importantes nas Guerras Gálicas, as quais se prolongaram entre os anos 58 a.C - 50 a.C. e que tiveram como resultado a conquista Romana de Gália, que á época abrangia não só França como igualmente algumas zonas quer da Bélgica quer da Alemanha. Tal facto seria por um lado importante pois os dois construiram uma forte Aliança Politica mas por outro lado maléfica dado que a Regente mandou matar o seu próprio Irmão e Co-Regente Ptolomeu XIV para que o seu cargo revertesse a favor do seu Descendente, Cesarion. 
Enfim, Cleópatra fez uso das suas Relações Familiares e Politicas para poder ter mais Poder, em especial quando matou os dois Irmãos o que só quer dizer que esta Soberana não se envergonhou nada de fazer o que fosse preciso para atingir aquilo que mais desejava: Poder. 
Após o Falecimento do Governante Romano Júlio César também conhecido como Caio Júlio César (13 de Julho de 100 a.C (Roma, Itália) e 44 a.C., altura em que foi assassinado pelas Tropas lideradas quer por Marco Júnio Bruto quer por Caio Cássio Longino, Cleópatra haveria de se enamorar pelo Comandante do Império Romano, Marco António, o Romano ao ficar a saber que a Amante Cleópatra VII Filopator (em Idioma Romano: Kleópatra VII Philopátôr, 69-10-12 de Agosto de 30 a.C) havia provavelmente morrido o que na realidade não passava de uma mentira haveria de se suicidar. Pois bem ao ficar a par do ocorrido e tomada pela raiva e tristeza que a suposta morte de Cleópatra lhe havia provocado, quando ficou a par do falecimento do Amante, a Rainha de Nacionalidade Egipcia decide então cometer o Suícidio ao que segundo reza a História por se ter deixado morder por uma Áspide (Cobra de origem Egipcia). Resultado: Para além de ter ficado na História não só por ter sido Rainha do Império Romano mas igualmente por saber falar bastantes Idiomas e também saber bastante de Diplomacia, a Rainha Egipcia Cleópatra haveria de ficar conhecida igualmente pelo facto de ter sabido conduzir muito bem o seu Reinado não se limitando a fazer como os outros mas igualmente a dar ordens para fazer e neste caso refiro-me ás atitudes cruéis e radicais de ter eliminado os seus Adversários quando estes já não lhe faziam mais falta. 


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